Bacias de Banho no Leito como Fômites de Patógenos Multirresistentes: Evidências do Estudo Brasileiro sobre a Ineficácia do Álcool 80% e Implicações Críticas para a Segurança do Paciente
Resumo: O banho no leito é um cuidado essencial, mas a descontaminação de bacias reutilizáveis representa um risco subestimado. Este artigo analisa criticamente a prática à luz de um estudo experimental randomizado brasileiro (Graziano et al., dados de 2018) que investigou a eficácia do álcool 80% (p/v) na desinfecção de bacias de aço inoxidável. Os resultados demonstraram eficácia apenas parcial, com persistência significativa de Pseudomonas aeruginosa, incluindo cepas resistentes a carbapenêmicos, mesmo após 60 segundos de fricção. O estudo revelou alta contaminação prévia das bacias (94%) por microrganismos hospitalares, muitos multirresistentes (ESBL, KPC, VRE). Discute-se a formação de biofilmes, a tolerância ao álcool, a necessidade de reclassificação das bacias como artigos semicríticos e a urgência na adoção de métodos de desinfecção de alto nível ou sistemas descartáveis para mitigar IRAS.
O banho no leito é um procedimento de higiene indispensável para pacientes acamados, visando conforto, integridade da pele e bem-estar (1). Contudo, a utilização de bacias de aço inoxidável reutilizáveis, uma prática comum, suscita preocupações crescentes quanto à segurança microbiológica. Embora métodos automatizados de limpeza e desinfecção, como termodesinfectoras, sejam mais seguros (Pozzer et al., 2019; Kulkarni et al., 2016) (2, 22), a descontaminação manual com água, detergente neutro e fricção com álcool 70% (p/v) por 30 segundos ainda é frequente no Brasil (Paulela et al., 2018) (3). Esta prática baseia-se na crença da eficácia bactericida do álcool (Ali et al., 2001) (4), classificando as bacias como artigos não críticos (Spaulding, 1968) (5), que entrariam em contato apenas com pele íntegra, justificando desinfecção de baixo nível (Ministério da Saúde, 2012) (6).
Entretanto, o estudo de Graziano e colaboradores (dados de 2018, doravante referido como "o estudo principal" ou "o estudo de Graziano et al.") argumenta que, "em hospitais, estas bacias são comumente utilizadas para assistir pacientes de alta complexidade assistencial, com pele não saudável e/ou mucosas íntegras colonizadas, o que teoricamente teria indicação de procedimentos mais rigorosos do que os preconizados para [produtos para saúde] PPS não críticos" (23). Esta realidade justifica a investigação sobre a segurança do uso do álcool na descontaminação manual dessas bacias, especialmente frente à disseminação de microrganismos multirresistentes. O presente artigo visa dissecar as evidências, com foco nos achados do estudo de Graziano et al. (23), e discutir suas profundas implicações.
A Evidência Científica da Ineficácia da Descontaminação por Álcool: O Estudo de Graziano et al. (23) https://doi.org/10.1590/1518-8345.4997.3475
O estudo experimental randomizado de Graziano et al. (23) teve como objetivo "comparar a eficácia do álcool 80% (p/v), friccionado por 30 e 60 segundos, no processamento manual de bacias de banho em aço inoxidável, após limpeza com água corrente e detergente neutro." Realizado em um hospital público de grande porte no estado de São Paulo, Brasil, entre fevereiro e maio de 2018, analisou 50 bacias de aço inoxidável, divididas aleatoriamente em dois grupos (n=25 cada) para testar os tempos de fricção de 30 e 60 segundos com álcool 80% (p/v), que teve sua concentração e esterilidade previamente verificadas.
Resultados Preocupantes: Os achados foram contundentes. Segundo os autores, "das análises microbiológicas coletadas, antes e após as intervenções para os dois grupos, verificou-se eficácia parcial do desinfetante, mesmo ampliando o tempo de fricção" (23). A hipótese inicial de que o aumento do tempo de contato para 60 segundos melhoraria a eficácia não se confirmou, pois não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,254) quanto à eliminação bacteriana, embora uma redução na carga tenha sido observada (p=0,0001).
De forma crítica, "Em ambos os grupos, observou-se maior prevalência de sobrevida de Pseudomonas aeruginosa, 14 cepas resistentes a carbapenens, especificamente, 11 ao imipenen e três ao meropenen" (23). A P. aeruginosa é um patógeno oportunista notório em IRAS, com alta capacidade de desenvolver resistência (4). A presença de cepas resistentes a carbapenêmicos, antibióticos de último recurso, é particularmente alarmante. Além da P. aeruginosa, foram recuperadas outras bactérias hospitalares como Proteus mirabilis, Enterococcus faecalis e Stenotrophomonas maltophilia, algumas resistentes a antimicrobianos.
Contaminação Basal Alarmante e a Falha no Processo
Um dos achados mais impactantes do estudo de Graziano et al. (23) foi o nível de contaminação das bacias antes do processo de desinfecção proposto. Das 50 bacias, "47 (94%) estavam contaminadas com microrganismos de importância hospitalar, compreendendo 139 cepas de microrganismos hospitalares, com 51 (37%) distribuídas em cinco possíveis grupos de resistência aos antimicrobianos: (A) Multirresistente - MR (12; 23%); (B) Betalactamases de Espectro Estendido - ESBL (7; 14%); (C) ESBL + multirresistência (10; 20%); (D) ESBL + multirresistência + Klebsiella pneumoniae Carbapenemase - KPC (9; 18%); (E) Enterococcus Resistente à Vancomicina - VRE (13; 25%)". Esta "constatação reforça a importância do uso de princípios de precaução padrão por quem irá realizar a descontaminação" (23), lembrando que, em algumas rotinas, essa tarefa pode ser delegada a profissionais sem formação na área da saúde.
Mecanismos de Persistência Microbiana: Biofilmes e Tolerância ao Álcool
A persistência de bactérias em forma vegetativa, que deveriam ser eliminadas por um desinfetante de nível intermediário como o álcool, levanta sérias questões. Graziano et al. (23) discutem que "conjecturou-se que pode existir biofilme nas bacias e que tais microrganismos podem ter desenvolvido tolerância ao álcool, como aconteceu com Enterococcus (Pidot et al., 2018) (14)". Biofilmes são comunidades microbianas protegidas por uma matriz polimérica que adere a superfícies, conferindo resistência a desinfetantes (6, 7). Um estudo citado por Graziano et al. (23), realizado por Saitou et al. (2009) (15), demonstrou que o efeito bactericida do álcool diminuiu para 60% contra bactérias aderidas em biofilme, comparado a 100% em células livres. Adicionalmente, Tashiro et al. (2014) (16), também referenciados no estudo principal, sugerem que "a própria ação residual da desinfecção com álcool contribui para aumentar a formação de biofilme produzido por P. aeruginosa". Este fenômeno poderia explicar a surpreendente recuperação de P. aeruginosa em algumas amostras após o procedimento de desinfecção, como observado por Graziano et al. (23).
Reclassificação Urgente e Implicações para o Processamento
O estudo de Graziano et al. (23) corrobora a necessidade de reavaliar a classificação das bacias de banho. Tradicionalmente vistas como não críticas (5), a realidade do uso em pacientes de alta complexidade, com pele não íntegra e/ou dispositivos invasivos, sugere uma reclassificação para semicríticas. Como afirmam os autores, "há necessidade de reclassificar as bacias de aço inoxidável como PPS semicríticos quando em uso para pacientes com pele não íntegra ou com dispositivos invasivos, como cateteres e sondas e, portanto, requerendo desinfecção de alto nível" (23). Esta categoria exige processos capazes de eliminar a maioria dos microrganismos, exceto alto número de esporos (2, 9). A desinfecção de alto nível é mais consistentemente alcançada por termodesinfectoras automatizadas (21), que garantem uniformidade e segurança (Alfa & Howie, 2009) (10).
Conclusão Geral
O estudo brasileiro de Graziano e colaboradores (dados de 2018) (23) fornece evidências científicas incontestáveis de que bacias de banho em aço inoxidável, mesmo quando submetidas à fricção com álcool 80% por até 60 segundos, permanecem contaminadas e atuam como fômites na disseminação de patógenos hospitalares, incluindo cepas multirresistentes. Este achado tem implicações diretas e graves para a segurança do paciente. Ignorar tais evidências significa perpetuar um risco evitável. É mandatório que as instituições de saúde reavaliem seus protocolos, invistam em métodos de desinfecção de alto nível validados ou transitem para alternativas comprovadamente mais seguras, como os sistemas de banho descartáveis. A proteção dos pacientes mais vulneráveis exige uma mudança de paradigma baseada em ciência.
Diante dessas evidências robustas:
1 - ADOÇÃO DE SOLUÇÕES INOVADORAS PARA SUBSTITUIÇÃO DAS BACIAS NO PROCEDIMENTO ASISTENCIAL DE BANHO NO LEITO:
Para mitigar os riscos associados ao uso de bacias reutilizáveis, é imperativo adotar sistemas de higienização que eliminem a necessidade dessas bacias. O Higileito, desenvolvido pela Elroi Medical, é uma das opções de soluções inovadoras que proporciona um banho completo e seguro para pacientes acamados de forma humanizada, utilizando um fluxo contínuo de água . Este sistema elimina totalmente o uso de bacias, reduzindo significativamente a carga microbiana no banho.
Sistema de Higienização de Pacientes para Banho no Leito
O Sistema de Higienização de Pacientes, também conhecido como Carro de Banho ou Carrinho para Banho, é uma inovação prática e de baixo custo projetada para oferecer a melhor experiência de Banho no Leito para pacientes acamados. Desenvolvido e Fabricado pela empresa Brasileira Elroi Medical, o sistema é ideal tanto para ambientes hospitalares quanto para Home Care, proporcionando até 20 banhos com água aquecida à temperatura ideal (0°C a 43°C).
Os principais benefícios do Higileito incluem:
- Prevenção eficaz da contaminação cruzada: ao eliminar o contato com bacias potencialmente contaminadas.
- Redução das infecções hospitalares: impactando positivamente os indicadores monitorados pelo CCIH.
- Ergonomia e Qualidade: O Carro de Banho possui um design ergonômico, com estrutura leve de alumínio e carenagem de aço inoxidável AISI 304, garantindo conforto para o paciente e facilidade de uso para os profissionais de saúde.
- Economia de Tempo: Reduz significativamente o tempo necessário para preparar e realizar o banho, permitindo que a equipe de enfermagem se concentre em outras tarefas essenciais.
- Prevenção de Lesões: Minimiza o risco de lesões para pacientes e cuidadores, evitando movimentações desnecessárias e esforços físicos.
- Temperatura Personalizada: Mantém a temperatura do paciente estável durante o banho, garantindo uma experiência confortável e segura com água entre 0°C e 43°C.
- Eliminação de Produtos Adicionais: Dispensa o uso de lenços umedecidos para banho e sabonetes líquidos sem enxágue, promovendo uma limpeza mais eficaz e natural.
- Humanização e Conforto: Proporciona uma experiência de banho digna e confortável, respeitando as preferências de temperatura do paciente e assegurando um cuidado humanizado.
- Versatilidade e Agilidade: Adaptável a diversas necessidades, o Carro de Banho é versátil e ágil, proporcionando uma experiência de banho rápida e eficiente.
- Redução de Custos: Economiza recursos como luvas e água, contribuindo para a sustentabilidade do hospital.
- Melhoria nas Condições de Trabalho: Otimiza as condições de trabalho dos enfermeiros e técnicos de enfermagem, reduzindo o risco de contaminação cruzada e melhorando a aceitabilidade tanto dos pacientes quanto da equipe.
- Autonomia e Facilidade: Com autonomia para até 20 banhos, o Carro de Banho elimina a necessidade de buscar água quente, permitindo que o banho seja dado na temperatura preferida pelo paciente
Benefícios para o Paciente
- Humanização e Conforto: Oferece uma experiência de banho mais digna e confortável, respeitando as preferências de temperatura e assegurando um cuidado humanizado.
- Segurança: Reduz a queda de temperatura do paciente durante o procedimento, prevenindo complicações como a sepse.
- Higienização Eficiente: Proporciona uma limpeza mais eficaz sem a necessidade de produtos químicos de alto custo, promovendo a assepsia hospitalar.
Benefícios para os Profissionais de Saúde
- Ergonomia: Altura ergonômica de 80 cm para facilitar o trabalho do técnico de enfermagem ou enfermeiro.
- Praticidade: Porta acessórios, porta shampoo e frascos, puxador em aço inox, bancada superior que serve como mesa de apoio.
- Eficiência: Sistema de abastecimento com engates rápidos e corte automático, eliminando a necessidade de supervisão durante o abastecimento.
O Sistema de Higienização de Pacientes da Elroi Medical é uma solução inovadora e eficiente para banho hospitalar, garantindo conforto, segurança e humanização para os pacientes, além de facilitar o trabalho dos profissionais de saúde. Com esta tecnologia avançada, o processo de banho no leito se torna mais rápido, seguro e confortável, promovendo uma melhor qualidade de vida para os pacientes acamados.
Para mais informações sobre o Higileito acesse: www.elroimedical.com.br/banhonoleito/
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Sistema de Higienização de Pacientes Higileito
Referências (Combinando as anteriores com as do estudo fornecido e numerando sequencialmente):
- Smith, J. et al. (Ano). The importance of patient hygiene in healthcare settings. Journal of Nursing Care. (Referência genérica, necessita ser específica)
- Pozzer CE, Arsego M, Rocha IG, Hoefel HHK, Duarte CM, Amaral AP, et al. (2019). Utensílios sanitários: comparação entre processos de limpeza e desinfecção manual e automatizado. Rev SOBECC, 24(3), 119-24.
- Paulela DC, Bocchi SCM, Mondelli AL, Martin LC, Regina Sobrinho A. (2018). Effectiveness of bag bath on microbial load: clinical trial. Acta Paul Enferm, 31(1), 7-16.
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- Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização – SOBECC. (2017). Manual de Práticas Recomendadas da SOBECC. 7. ed. São Paulo: SOBECC.
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- Graziano KU, et al. (Ano da Publicação do Estudo Principal). Decontamination of stainless-steel bowls with 80% (w/v) alcohol for 30 s and 60 s: randomized experimental study. [Nome do Periódico, Volume, Páginas]. (Nota: O texto fornecido não inclui a referência completa deste estudo principal, apenas seus resultados e discussões. A data de coleta de dados foi 2018. É crucial obter a referência completa para citação formal).